domingo, 28 de agosto de 2016

[Resenha] A Culpa É das Estrelas, de John Green

Título: A Culpa É das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-226-1
Lançamento: 2012
Páginas: 288
Excelente


Sinopse: Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam. 
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. 
Sinopse: 
Desde o começo, "A Culpa É das Estrelas" é narrado em primeira pessoa (pela personagem, Hazel Grace).
Conta sua história após ser diagnosticada com câncer na tireoide, e evoluindo com metastasse nos pulmões, por isso, usa a todo momento uma cânula (pequeno tubo, de dimensões e materiais variados, adaptável a diversos instrumentos cirúrgicos) conectada a um cilindro de oxigênio, ao qual ela chama de Felipe, carregado a um carrinho a todo lugar que fosse. Ela é incentivada por seus pais a participar de um grupo de apoio para crianças com câncer, onde ela conhece Augustus Waters, um garoto com osteosarcoma e uma prótese na perna, e tem um maior medo de ser esquecido. Eles começam a se envolver, dando início a uma linda (e triste) história de amor, criando um pequeno infinito nas poucas linhas que ainda tinham a preencher.


Augustus Waters (Foto: Reprodução/Internet)

No decorrer da história, aparece um personagem chamado Isaac, que é amigo de Augustus e acaba se tornando também amigo de Hazel. Esse personagem tem um bom humor como o Augustus e se torna cativante como os personagens principais.


Isaac (Foto: Reprodução/Internet)

O livro por si só é bom, mas algumas partes deixou a desejar. No começo do livro, não gostei muito da Hazel, por ela ser meio arrogante. Só depois de ela se envolver com Gus que fui gostando dela. O livro é mesmo muito emocionante. Creio que não tem como não se emocionar com a história que se passa. Ele é um livro que passa muitas coisas boas. Dentre isso, é um livro muito bonito e tem uma história de amor muito linda também. 
Em várias partes do livro, ela cita um que é seu preferido: Uma Aflição imperial, que termina com uma frase, e quando ela chega na parte da morte de Ana (a personagem principal do tal livro), ela acha injusto por não saber como termina a morte dela. 
O livro é muito bom. Vale a pena ler. Quando chego no final do livro, fico pensando "como ficam os personagens depois que morrem?"

Abaixo, citarei alguns trechos que mais gostei e mais me identifiquei no livro:

"O lar é onde fica o coração." (página 19)
"Às vezes parece que o universo quer ser notado." (página 202)
A dor é como um tecido. Quanto mais forte, melhor." (página 257)

Algumas fotos do livro:
 Hazel e Gus (Foto: Reprodução/Internet)
 Hazel e Gus (Foto: Reprodução/Internet)
Hazel e Gus (Foto: Reprodução/Internet) 
Hazel, Isaac e Gus (Foto: Reprodução/Internet)


Sobre o autor: John Green cresceu em Orlando, Flórida. Enquanto trabalhava como capelão em um hospital infantil, teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, Quem é você, Alasca?, que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários. O segundo romance de John, O Teorema de Katherine, foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times Book Prize. Cidades de Papel, publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou como melhor romance de mistério e em 2009, Cidades de Papel foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.

John Green é um dos escritores norte-americanos mais queridos pelo público jovem e igualmente festejado pela crítica, com mais de um milhão de seguidores no twitter. Foi duas vezes finalista do prêmio literário do LA Times. Com o irmão, Hank, mantém o canal do YouTube “Vlogbrothers”, um dos projetos de vídeo on-line mais populares do mundo. Mora com a mulher e o filho em Indianápolis, Indiana. 


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